segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Frustrante

Empatar qualquer encontro na ultima jogada do desafio é sempre frustrante, empatar um encontro que atira-nos para fora da luta pelo titulo, com o nosso maior rival, num jogo de sentido unico e na única vez que acertam na nossa baliza é multiplicar esse sentimento pelos 49 mil que estiveram no estádio.
Ninguém tem duvidas que o SCP foi muito superior ao SLB, aqui e em qualquer lado a opinião só pode ser esta, fomos mais pressionantes, jogámos mais no meio campo do adversário, não permitimos que eles tivessem criado situações de perigo e se o nosso golo era o prémio justo para aquilo que fizemos o golo do SLB caiu do céu e aquela máxima da estrelinha de campeão não podia estar mais certa.
Os festejos eufóricos por parte deles, são perfeitamente compreensíveis, num jogo que nada fizeram, ganham um ponto, tiram-nos da corrida pelo titulo e conservam uma vantagem de 4 pontos (em vez de 3 para o FCP) que lhes dá outra segurança. No final das contas o plano de jogo deles correu como imaginaram sair de Alvalade com 1 ponto.
Sobre o jogo mais 2 coisas apenas, o jogo teve unicamente 3 ocasiões de golo, a do carrilho de cabeça e os 2 golos, nesse aspecto o jogo foi pobre, a meu ver muito por culpa do SLB que nunca tentou vencer o encontro e adoptou uma estratégia de contenção e de anti-jogo ao longo de 86 minutos.
A ultima pela forma que não conseguimos conservar a vantagem, são estes pequenos pormenores que dão ou tiram titulos às equipas, não estou a dizer que perdemos o titulo com este empate, aquilo que digo é que uma equipa que marque um golo aos 86 minutos, não pode nunca sofrer até terminar o encontro. Uma equipa entenda-se que lute por titulos, o jogo tem que terminar, as bolas têm que andar fora do terreno de jogo, a posse de bola tem que ser nossa, o jogo tem que parar, as substituições têm que ser feitas com calma e para o jogador mais longe do meio campo, os jogadores têm que cair redondos no chão e a equipa médica tem que entrar a passo, os adeptos têm que atirar todas as tochas, petardos o que for para dentro do relvado, em suma o jogo não pode ter mais de 30 segundos de bola corrida.
A diferença entre o futebol romântico e o futebol pragmatico davam-nos 3 pontos ontem.
Resta-nos agora dar sequência a esta boa fase, classificar para a final da taça e depois vencê-la.
Saudações Leoninas

1 comentário:

J.Heleno disse...

Que ambiente! Que desilusão e que tristeza avassaladora que se apoderou de 49000 adeptos naqueles fatídicos segundos.

Quanto à exibição, do meu ponto de vista, a dupla de centrais esteve irrepreensível, William definitivamente voltou, Adrien e Montero lutaram como verdadeiros leões mas faltou um homem golo.

No que concerne à "equipa visitante", fez uma exibição ao nível da Académica, nunca quis vencer e teve a "estrelinha".

Não posso terminar sem antes falar de Marco Silva.

Ponto prévio: apoio completamente o MS, acho que é um treinador com qualidade, competente e com grande futuro, mas para mim, esteve manifestamente mal na leitura do jogo.

Demorou uma eternidade para mexer na equipa, e quando mexeu, penso que faltou um pouco de ambição contra uma equipa que apesar de ser o líder, fez um remate à baliza.

Com efeito, num primeiro momento, pedia-se Mané mais cedo, seja na linha com Nani no meio (no lugar de João Mário) ou vice-versa.

E depois, tal como no jogo com o Shalke na Alemanha, a partir do golo o jogo tinha de acabar.

De uma maneira ou de outra tinha de acabar.
Não faz sentido tirar Nani para meter Capel quando faltam 4 minutos acabar. Mais valia uma substituição à Paulo Bento e meter um central para conter o previsível "chuveirinho" vermelho.

Mas claro está, se aquela bola não entra, estávamos todos a festejar.

SL